Relatoria – Assembleia da Red de Investigación de y desde los Cuerpos

Relatoria – Assembleia da Red de Investigación de y desde los Cuerpos – 14/11/2024
No dia 14 de novembro de 2024, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas
Gerais, na cidade de Belo Horizonte, às 14h deu-se início à sessão da assembleia. O
coordenador do Comitê Nacional e Membro do Comitê Latinoamericano da Red, André
Bocchetti, iniciou a sessão ao lado da coordenadora do Comitê Nacional e Membra do
Comitê Latinoamericano da Red, Paulina Maria Caon. André fez uma fala inicial ressaltando
que a cada Encuentro se realiza uma assembleia ao final, espaço deliberativo que neste V
Encuentro apresentaria como pauta:

– Indicações sobre o Comitê Latinoamericano
– Avaliações do V Encuentro
– Discussão da sede do próximo Encuentro – VI Encuentro (2027).

André segue a fala dizendo que a Red se apresenta como um coletivo que se forma desde um comitê acadêmico dedicado a sua manutenção, cujos integrantes são escolhidos pelos países participantes da Red. Agradece pelo cuidado, permanência e paciência nesses últimos três anos, e pelas proposições a essa edição, aos membros presentes: Manuela Rodriguez, Hilderman Cardona, Josefina Ramírez, Silvia Citro, Bernardo Rozo L., Paulina Maria Caon, Andre Bocchetti, Julia Castro Carvajal, Sonia Castillo Ballen, Daniel Orlando Díaz, Maya Aguiluz.

André e Paulina indicam Márcia Chiamulera, do Comitê Nacional, como nova integrante do
Comitê Latinoamericano, tendo em vista seu trabalho durante o encontro e seu engajamento nas próximas ações. Indicação aprovada, seguem-se agradecimentos às demais pessoas do Comitê Nacional e Comitê Local: Ricardo Carvalho de Figueiredo, Cleyton da Silva Alves, Jussara Bastos, Maryah dos Santos Figueiredo, Raquel Pires Cavalcanti, aos monitores e monitoras, estudantes de pós graduação de Dança e Artes Cênicas da UFMG, à Pró Reitoria, a todos/as que trabalharam pelo V Encuentro até aqui. Ao Comitê Científico pelo trabalho atento e sensível ao analisar aproximadamente 380 trabalhos.

Na sequência, André anuncia o momento de avaliação do V Encuentro. Paulina enuncia
alguns desafios vivenciados na preparação do encontro: o de (1) organizá-lo a partir de
diferentes cidades no país, considerando as distâncias e a necessidade do trabalho virtual
continuado da equipe; o de (2) utilização da plataforma Even3, que se revelou complexa na
medida em que, por um lado, facilitava a automatização de algumas informações mas, por
outro, fragmentou-as demasiadamente, tornando difícil, por exemplo, a visibilização das
programações dos GT como um todo. Sugeriu que, nos eventos futuros, os coordenadores/as de GT entrem em contato com os autores/as dos trabalhos e se organizem de outras maneiras, de modo a não se limitar à estrutura fornecida por eventuais plataformas de gestão de eventos. Salienta, como pontos positivos do encontro, (1) a presença de coordenadores/as latinoamericanos e do Brasil, de distintos locais, em todos os GT – ainda que isso também implicasse em desafios –, e (2) a atualização das ementas de cada GT a cada edição. Sugere, fazendo eco às propostas de Silvia Citro, que poderiam haver oficinas específicas de cada GT, destinando-se ainda um tempo para oficinas transversais entre eles.

Manuela Rodriguez repensa, então, a articulação das oficinas na plataforma, sugerindo
convocatórias a partir dos GT e seus temas. Outras sugestões dadas na plenária envolvem a possibilidade dos(as) participantes criarem/gerarem sua própria agenda na plataforma e a
possibilidade de escolha de mais de um GT para inscrição sem prejuízo à participação das
oficinas.

André fala das reflexões do GT 05 em torno da possibilidade de se pensar em outras formas de coletividade para além dos grupos de trabalho, construindo discussões transversais entre eles. Para outros Encuentros poderiam ser revistas tais estruturas, incluindo-se a revisão das temáticas dos atuais GT, o que exigiria maior antecedência no início das chamadas vinculadas ao encontro. Nesse aspecto, Lía Toro Coddou, também coordenadora do GT05, fala do peso do formato acadêmico na ideia de GT, e da necessidade de repensar os suportes coletivos para a circulação de saberes no interior desses grupos, integrando exposições, performances, oficinas e outros.

Silvia Citro atenta para o risco de que o Encuentro se converta em um congresso imenso e
impessoal. Comenta que a reflexão sobre os GTs segue aberta e flexível, de modo que os GTs podem desaparecer, surgir, se mesclar. Como ocorreu com ela, que apresentou seu trabalho em um dos grupos. Fala da importância em seguirmos pensando em formatos de grupo de trabalho (GT) que presem pela construção coletiva de conhecimento, e que isso precisa ser compreendido pelos pesquisadores/as dos grupos.

Daniel Orlando Díaz sugere que pensemos em formas de potencializar as relatorias dos GTs, até aqui feitas em forma de um relatos, o que não permite processar o que foi e está sendo trabalhado. Sugere que pensemos em diferentes estratégias, como a apresentada, por exemplo, pelo GT05 neste V Encontro, por meio de uma performance. Daniel fala em
potencializar o Encuentro, reforçar a ideia de “encontro”.

Giovania, também apresentadora em GT, declara sua impressão a partir da sua experiência:
havia diversas individualidades se apresentando, e sentiu que não havia “juntos”. Aponta o
que percebeu como um modo de delírio, e como desafio pergunta como nesse tempo, de
intermédio, podem-se coletivizar as pesquisas. Fala do risco da estrutura rígida, dada para
sermos competidores, individualistas. “De que maneiras pode-se, então, borrar, e se pensar
em um trabalho mais coletivo?”, pergunta ela. Giovania relata seu incômodo com os
formatos, com a lida com instituições e suas estruturas, e questiona como seguir despertando desejo; como, mesmo com essas estruturas, distribuir, de outros modos, todo o trabalho. A participante lamenta vir de tão longe e não ter tempo livre para visitar a cidade e ter outras vivências a partir do Encuentro. Também problematiza os tempos de apresentação, 10 a 30 minutos.

Uma sugestão de Julia Castro Carvajal, coordenadora do GT05, foi de considerar um tempo
antes do Encuentro no qual pesquisadores/as possam reunir seus resumos/trabalhos e possam compartilhar com seus GTs, se apresentando, se conhecendo. Giovania volta a falar, falando do dia 14 de novembro, o último do encontro, como momento mais burocrático, voltado à relatoria dos GTs. Deixa a pergunta: de que maneira pode-se pensar essa relatoria para que não seja esvaziada, protocolar?

Manuela Rodriguez fala que houve GTs em que foi preciso organizar horários paralelos de
apresentação pela quantidade de trabalhos, enquanto em outros foram apresentados menos trabalhos. Sugere a distribuição de trabalhos de um GT para outro. Afirma, no entanto, ser interessante insistir no trabalho do GT, pensando-se na duração das sessões mas também em modos a partir dos quais autores(as) se comuniquem antecipadamente com os/as coordenadores/as, apresentando resumos e encontrando um modo de materializar os trabalhos antes das sessões. Para evitar o excesso de circulação dos(as) participantes em GT’s distintos, ela comenta a importância de manter e sustentar um certo formato acadêmico, para, então, propor e intervir a partir desse formato. Sugere, também, uma relatoria performática no último dia, e com mais horas.

Paulina Maria Caon ressalta ser interessante o que apresenta Manuela. Reforça que, para
quem atua em universidades, é muito importante seguir produzindo conhecimento nas
universidades, apresentar o trabalho, ter retorno de suas proposições nas participações nos eventos. Comenta que muitas vezes os eventos podem ser chatos, cansativos, e que o
interesse dos/as participantes pode se direcionar unicamente à certificação pela apresentação.
Mas relembra que, desde o Encuentro em Rosario, Argentina, se percebem diferentes modos de produção e partilha de conhecimento. Comenta que a Plataforma Even3 gera mesmo generalizações. Paulina complementa que o GT é o lugar onde se escolhe participar pela pesquisa, mas que se pode também circular por outros caminhos que estão fora dos GTs, como outros temas, performances, exposições performáticas.

Julia Castro Carvajal propõe pensar em uma oficina, um momento performático no qual um
grande coletivo possa construir um trabalho atentando para temas transversais, levando em conta dimensões que atravessam diversas discussões e GT’s.

Josefina Ramírez fala da importância de nos dedicarmos, nos grupos de trabalho para
“recuperar”: as apresentações, os resumos, artigos. Reforça o tema do registro dessas
apresentações em favor da memória dos Encuentros, a fim de que se possa acompanhar suas transformações. Para ela, seria interessante haver um comentarista para dar um parecer sobre os trabalhos que vão sendo apresentados. Josefina sugere que os/as coordenadores/as de GTs entrem direto em contato com os autores/as dos trabalhos. Comenta que a plataforma não foi, em sua opinião, muito amigável nesse ponto, e que também não houve um contato mais direto com os outros GT’s durante o processo.

Josefina fala que circula a ideia de fazermos um manifesto, diante de forças poderosas que
habitam os poderes na América Latina contemporânea. Ela segue comentando que o que está acontecendo no continente é muito grave e que há coisas para se dizer e se fazer enquanto grupo. Sugere que pensemos, materialmente, nas tarefas dos grupos de trabalho nesse contexto. Cita o trabalho de Sonia Castillo na articulação entre ciências e artes, sendo um desafio importante, segundo ela, o de buscar um equilíbrio em termos conceituais e políticos para se ter um coletivo. Com sua experiência no México, ela vislumbra a ideia de articular instituições e países para que coordenadores/as conheçam as discussões e as formas de trabalho fundamentais ao Encuentro, sempre afirmando o equilíbrio para que nem tudo seja performático e para que o Encuentro se faça verdadeiramente de modo mais coletivo.

André Bocchetti relata sobre um outro evento, o Colóquio Internacional de Filosofia e
Educação, que não parte do tema do corpo inicialmente, mas que fomenta questões que ele compartilha, porque lhe parece que o Congresso se moveu menos na ideia do grupo de
trabalhos (GTs) e mais na ideia da pergunta: Que modos de agrupamentos produzir para
permanecer? E permanecer de que modo? Que perguntas e contextos se apresentam? André segue sua fala sugerindo que, entre GTs e relatorias, podem-se construir estratégias, por exemplo, de compartilhamentos nas quais coisas/saberes possam ser trocadas entre eles, como dádivas – uma ideia, um texto, uma performance etc. Considera, nesse sentido, que a relatoria dos GTs tenha se mostrado mais individualizada, e que é preciso pensar em
propostas para que outros modos de compartilhamento se dêem nesse momento. Isabel
reforça a importância de pensarmos nos GT enquanto espaço de abertura para exposições em formas mais criativas, considerando-os cansativos quando neles permanecemos por tantas horas sentados(as), escutando.

Sonia Castillo relata sua viagem e as dificuldades vivenciadas por ela, Silvia Cusiquanqui e
Daniel Orlando Díaz. Segue comentando que é simbólico termos o Encuentro em uma
universidade de artes. Menciona a COP 16, na Colômbia, e diz que há problemas sérios,
poderosos no mundo. Fala também em se pensar em formas de agrupamentos e de ampliação da percepção para problemas de verdade, como o tema da água. Sugere encontrar sentido nos grupos de trabalho. Comenta que na Academia nos voltamos demasiadamente para nós mesmos/as, e reforça que o título do evento – “Encuentro Latinoamericano de Investigadores sobre Cuerpos y Corporalidades en las Culturas” – salienta a relação entre corpos e culturas.
Segundo ela, temos que considerar essa conexão com o mundo – o corporal como categoria de vida, para a qual os sentidos se modificaram após a pandemia. Propõe que haja uma prévia de Encuentro a fim de que pensemos com quais problemas vamos nos envolver durante ele.
Fala sobre as artes como ciências, sobre a possibilidade de pensarmos a elas como
laboratórios, modos de trabalho nos quais a partir de categorias e teorias sempre se cria algo.

Isabel salienta a possibilidade de gerar continuidades de trabalho entre os(as) participantes
para outros Encuentro. Adil Podhjacer, coordenadora do GT12, agradece ao Comitê
Latinoamericano e, como propositora de performance, propõe uma articulação maior com
espaços de artes, além da Escola de Belas Artes, focando em outros eventos paralelos que
aconteçam a partir de temas de confluência com o Encuentro. Adil menciona o performativo, o musical, a festa, também enquanto necessidades, gerando lugares e práticas que rompem um pouco com eo ambiente acadêmico. Propõe que coordenadores/as e convidados/as possam estar mais próximos ao Comitê Latinoamericano, em almoços compartilhados, por exemplo.

Paulina menciona a importância de abordar o fracasso como parte do processo de cada
Encuentro e da Rede. Compreende que, para falar de algo mais geral, planetário, há que se
fazer localmente, entre nós. Por outro lado, Paulina destaca o sentimento de que fracassamos a cada dia, e no mundo, como efeito também de um projeto político, que, no caso das universidades, passa pela obrigação em assumir cargos e atividades acadêmicas.

Paulina reforça a necessidade de nos comprometermos entre os Encuentros, de mantermos encontros, vínculos, mas reforça também a dificuldade em fazer isso ocorrer efetivamente.  Considera que isso, no mundo neoliberal, é uma urgência, e que precisamos responder com táticas que promovam modos de estarmos juntos(as). Sonia Castillo complementa falando sobre táticas iniciais da Red, e depois os caminhos entre universidades, a formação de pequenos grupos até o desenho das sessões em grupos de trabalho. Fala que as universidades estão em crise e sugere mudanças que reflitam aquilo que dá força aos GT’s. Sonia sugere, ainda, que pensemos o Encuentro em modalidade híbrida.

Outra participante diz se sentir, ali, em uma bolha protetora, e se questiona se seria possível
fazer um corpo a corpo institucional para além daquele grupo. Segue falando na importância de dialogar entre áreas, em meio a uma crise urgente e complexa ante a qual não conseguimos sair das “caixinhas”: geografia, filosofia, dança, teatro, pedagogia. Ela pergunta como quebrar essas bolhas com debates que friccionem os problemas, nos ajudem a chegar em outras experiências. A participante fala em pensarmos também nos saberes das performances para fora, para além das universidades, a fim de que doutores de outros saberes possam estar presentes no Encuentro, em diálogo. Segue falando sobre o grande desafio de acolher as participantes mulheres com filhos, da presença das crianças, não vistas no Encuentro. Comenta, ainda, que é importante ter relatorias, registros fotográficos, algo trabalhoso, mas que pode ser pensado por meio de parcerias para além da universidade.

A participante Michele Carolina salienta que até ali falamos em grupo de trabalho (GT),
estrutura, cansaço, equipes e trabalho voluntário. Que não há dinheiro, que estamos
inseridos/as no capitalismo, e então questiona sobre quem está presente e deseja participar e sobre como se organizar em coletivo para se estruturar. Comenta que as realidades no Brasil são muito diversas, perguntando-se sobre como pensar em possibilidades de se fazer alguma coisa juntos/as, mais do que (se) apresentar. Fala das várias atividades realizadas durante os dias do encontro: criar, apresentar trabalhos, oficinas, comer, estar atrasado/a. Diz que é interessante apresentar e propor oficina, mas que mais importantes são as convergências para “pensar juntos”, as fronteiras vividas com transitoriedade. Comenta que todos usamos Whatsapp, Ifood, que estamos nas universidades, mas a partir daí, e do fracasso, considera que temos que partir de algum lugar. Pergunta então: “Qual a natureza da Red? Como aproveitar esse encontro latino americano?”

Outro participante, que pesquisa a temática da festa, relata que sentiu falta dela – de
momentos de confraternização, almoço, noite, bares. Considera as possibilidades de nos
conhecermos também nesses espaços, inclusive como em contraposição à exaustão e cansaço que discutimos ali. Diz fazerem falta os momentos institucionais de confraternização, inclusive para além das festas.

André Bocchetti retoma a fala sobre a Red para pensá-la além do Encuentro. Comenta o
mapeamento dos trabalhos realizados previamente ao evento, a partir do interesse em
constituir uma rede nacional vinculada ao movimento latino-americano, do desejo em
conhecer um pouco mais do que se produz ao propô-la, e da importância em seguir com
compartilhamentos como esses, para mais além da realização dos Encuentros. Comenta sobre a proposta do Bestiário Pedagógico como exemplo de um trabalho que une investigadores(as) da Colombia e do Brasil, nascido a partir do Encuentro do México e das parcerias ali construídas. Ressalta ideias como construção de projetos, práticas em rede para além dos encontros, ondas de proposições nascidas a partir da Red, salientando ser ela também uma rede de difusão.

Julia Castro Carvajal fala sobre a importância de nos atrevermos a iniciativas em grupo de
modo mais autônomo e espontâneo, em articulações mais imediatas. Chegar até aqui, diz ela, já ser/é da Red, e não se trata de esperar uma delegação, uma “convocação”, sendo
importante para isso a partilha de e-mails e contatos para que iniciativas em rede possam
seguir brotando. Nesse sentido, Silvia Citro comenta sobre o site da Red, pelo qual pessoas
podem se conectar, divulgar informações de trabalhos, conhecer propostas de outros(as) e
publicações.

Manuela fala de uma Red horizontal, em que não há centro, uma universidade ou fonte de
financiamento e os desafios que isso acarreta. Fala do Comitê como organização ampla, da
necessidade de que ele se reúna um ano antes, e também das horizontalidades. Sobre
universidades, ela relata que no contexto da Argentina estão sendo ocupados, pelas forças
reacionárias do poder, os espaços acadêmicos, e que há que estar juntos/as contra isso.
Silvia Citro sugere projetos paralelos aos Encuentros: cursos virtuais, bacharelados
internacionais, para chegar a diferentes projetos. Em um nível mais pragmático, comenta que as boas ideias emergindo durante a conversa precisam ser pensadas a partir de modos de produção de grupo, encarados em sua força política. Salienta ainda os espaços de produção em formatos híbridos e a urgência em pensa-los nessas estratégias, comentando sobre as dificuldades de presença física que impactaram o GT que coordenou durante o V Encuentro.

Paloma, outra participante, fala que muito se comenta em termos de números e quantidades, em uma lógica que valoriza os muitos trabalhos ou oficinas mas que prejudica o tempo. Segue falando de outras formas para estar e aproveitar mais o Encuentro, argumentando que em geral são as pessoas brancas, favorecidas que terão a possibilidade de estar os três turnos em um evento como esse. Cita Ailton Krenak para que pensemos a questão do tempo.
Comenta também que havia vários monitores/as no V Encuentro, e que se poderia pensar em um coletivo como esse para estar com as crianças, reunindo estudantes/pesquisadores que têm pesquisado sobre/com crianças, por exemplo. Sugere a concessão de bolsas para esses estudantes monitores/as, com uma ajuda financeira para acompanhar, conversar sobre a produção e também estar com as crianças. Por fim, fala que seria interessante a realização de mais discussões políticas na interface com as situações atuais de cada país, de modo a pensar as coletividades em relações contextuais.

Paulina Maria Caon retoma a fala sobre a importância de produzir materiais para os próximos Encuentros, a fim de que as considerações apresentadas possam chegar aos próximos eventos na forma de memória. Avisa, nesse sentido, que os materiais produzidos neste V Encuentro -caderno de resumos, relatórios de GT’s e relatoria da assembleia – estarão no site da Red para composição da memória dos eventos e para dar subsídios à equipe que organizará o VI Encuentro, em 2027. Paulina salienta, ainda, que não haverá publicação de textos completos nessa edição do evento porque isso envolveria um financiamento com o qual ele não foi contemplado. Relembra, no entanto, que os resumos já foram publicados e que a organização do evento sugere que os GT’s possam propor publicações autônomas a ele associadas.
Informa, finalmente, que, como vem sendo feito a cada edição dos encontros da Red, haverá uma chamada para publicação em volume da Revista Corpografias, da Colômbia, dedicada ao V Encuentro.

Na sequência da assembleia, realiza-se a proposição do Chile como país a sediar o VI
Encuentro Latinoamericano de Investigadores(as) de y desde los Cuerpos em las Culturas.
Lía Toro Coddou, como representante do país, acata a proposição, e diz que a Universidad de Valparaíso está aberta para receber o próximo Encuentro, sugerindo desde já que ele ocorra durante a primavera, de temperatura mais amenas para todos(as). Por fim, o Comitê
Organizador Nacional, divulga e convida a todos/as os/as participantes do V Encuentro para que se reúnam em festa no pagode Tres Preto Bar para celebrar o encontro. A assembleia se encerra às 17h00.

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